Friday, January 25, 2008

apagou-se.



de olhos fechados deixo os meus dedos percorrem bruscamente o teclado. nao sinto nada, nao vejo nada. nestemomento. gosto. quem me dera ser sempre assim, quem me dera poder fechar os olhos a tudo, esquecer tudo. tudo seria simpificado através de uma regra matemática qualquer. corta isto, corta aqilo, dá esta base e faz esta conta. ha-de dar um valor e tens o problema resolvido. nao tem nada qe saber. piu. qero voltar a ser criança .. nao para deixar de sofrer , so para ser mais facil de exteriorizar. ou entao encontrar um manual qualquer. seja como for, assim é dificil :x ninguem aguenta. :/ vou-me entregar á cobardia e ao egoismo.

- mata-me outra vez.


Sunday, January 20, 2008

STOP.



freeze. pára tudo. pensa. reflecte. cogita. imagina. supõe. conjectura. opina. pondera. faz rewind.
and do it all over again.

Saturday, January 19, 2008

tears.



dizem que quem nos arrancar lágrimas não nos merece. é mentira. as lágrimas caem por quem nos magoa, com ou sem intenção. caem simplesmente. caem porque é a única forma de exteriorizar algo de transcendente. caem inevitavelmente. mas ao mesmo tempo que me lavam os olhos, limpam-me a alma e aliviam-me o espírito. tornam tudo mais límpido e acessível.

Thursday, January 17, 2008

algo em mim há.



já é tarde. e eu gostava mesmo mesmo era de ter o prazer de conseguir escrever algo para depois reler e pensar : 'porra, sou mesmo boa nisto' ou entao 'epá, isto é bué profundo e qês'. parece que nao tenho jeito para isto, mas eu vou fazendo de conta que sim, porque afinal de contas isto nao passa de um passatempo numa tentativa de passar o tempo da forma menos inútil possível. vai dar tudo ao mesmo, porque muito boa coisa que eu possa escrever, nao é util para nada nem ninguem. só para mim .. suponho que seja uma forma de expressar um quê de egoismo dentro de mim. ou de falta de vida propria, como queiram. [ consegui escrever uma data de letras, palavras, linhas sem dizer propriamente algo de relevante (considero isto um talento. ou entao sao consequencias, vestigios de dias criticos ultrapassados, vividos, nao intensamente, mas simplesmente 'vegetados' - if you know what i mean.) ] fica aqui, eternizado ( pelo menos enquanto houver blog ) um mero desabafo sobre absolutamente nada. e nao, isto nao é outra tentativa frustrada de auto-banalizaçao propria ( sim, porque toda a gente sabe que podemos auto-banalizar os outros ).


algo em mim há que eu nao quero alcançar.

Sunday, January 13, 2008

let's have fun ..


só se prometeres dar-me momentos incríveis.

Tuesday, January 8, 2008

ora nem mais.

o que seria de mim sem a modestia.

Monday, January 7, 2008

22h46.



são exactamente 22h46 ( e tal ). tenho sono e frio. o sono esgravata caminho por entre pedacinhos de consciência e alerta e tenho frio. mas só nas pontas dos pés. dizem que tenho má circulação. até podia ser o raio que fosse. continuo sem sentir as pontas dos dedos. 22h51. chega a um ponto em que as mãos só escrevem, comandadas pelo sentido do absurdo. absurdamente banal. 22h52. o dia de hoje vem-me á memória como filmes no cinema. imagem por imagem. peripécia a peripécia. absurdos e banalidades. por vezes tudo e qualquer coisa, por outras nem por isso. nem nada nem coisa nenhuma. chego á conclusão que nao fiz nada de importante hoje ( como sempre ou nunca ). nem sequer aprendi uma palavra nova. nem sequer fiz nada que me desse qualquer tipo de satisfação. ok, este foi outro dia estupidamente mundano. acho que isto é bom. acho que quero ser como o ortónimo e o álvaro e viver da apulia e se possível também da aponia. não ? ok., tudo bem, nao é nada a que nao esteja habituada. 22h59. mensagem recebida: «és demais». é sempre bom saber. impressionante como tão poucas palavras dizem e mudam tudo ( «adoro-te» ). 23h01. apagou-se-me tudo.


á luz do telemóvel